Ok. Mas e o natal? Uma data aparentemente tão bonita, em que as pessoas se apresentam dispostas à solidariedade e valorização do amor e da vida, afinal, comemora-se o nascimento de um grande mestre (que segundo a história nasceu em março oO). Contudo, a celebração da vida, ao meu ver, celebra-se com vida, mas vejamos: a ceia. Qual o prato principal? Um peru (ó, sem peru nem parece ceia ¬¬). Este animal é submetido a viver em condições desprezíveis para que no fim do ano possa servir os desejos banais dos humanos. É criado amontoado com outros perus, em pequenos espaços que dificulta a abertura de suas asas e até mesmo seu caminhar. Vivem sobre seus excrementos e urina que produzem amônia (quando respirada repentinamente, produz lacrimação; e, quando inalada em grandes quantidades, pode produzir sufocação).
Quando levadas ao abatedouro, as aves são presas pelos pés a um transportador aéreo e o atordoamento é feito pela aplicação de um choque elétrico na região da cabeça. Após, são levadas para a sangria, realizada através do seccionamento da veia jugular. Passam pelo tanque de escaldagem onde são imersas em um tanque de água quente na primeira etapa de lavagem para remover impurezas e o sangue para facilitar a retirada das penas. A depenagem é realizada por ação mecânica e máquinas próprias, acompanhadas de lavagem através de chuveiros. Os perus são transferidos para outro transportador, onde são pendurados pela cabeça, e passam por processo de escaldagem dos pés.
Celebro a vida com a vida, portanto, neste natal não coma o presépio.
Segue abaixo um texto de autor desconhecido que exprime bem o momento e as idéias.
Neste Natal, saia da rotina