Silent Lucidity: Sim/Não

terça-feira, 5 de maio de 2009

Sim/Não


Não sou partes, sou inteira. Não sou velhos fragmentos, nem sonhos interrompidos. Não sou metade do que acham que sou, mas posso ser a outra metade do que não acham. Não tenho tanta memória ruim como gostaria de ter, mas não me recordo tão bem assim de momentos lindos como queria lembrar. Não sou tão firme como os sólidos, mas sou confusa como um labirinto preto e branco. Não sou um cavalo no xadrez, mas por vezes pareço um ser angular perene no 180 °.

Eu sou o medo, sou o desejo, sou a lucidez marcada pela dormência da impulsão. Sou o infinito, sem limites, na prosa mal articulada com a realidade.
Eu sou a mente desastrada que se esquece do lado avesso. Sou o caldeirão de ideias, onde borbulham milhares de pensamentos acolhidos pela chama do fogo.

Sou uma busca... uma espera... paciência abundante numa alma ativa.
Namastê!

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